A Copa acabou, o Brasil não ganhou e a vida segue igual. Agora, as atenções (dos políticos) estarão voltadas para outro campeonato, a corrida presidencial. De início, a avaliação geral era a de que a Copa significava um risco enorme para Dilma Rousseff. Com o começo dos jogos, a torcida brasileira foi se empolgando, as coisas dando certo fora dos estádios e houve até um sopro de expectativa de que o governo pudesse ganhar com isso. Depois do 7 x 1 da Alemanha, o país chorou e o disco mudou. Dilma poderia perder com a volta do mau humor dos brasileiros. Neste domingo, na final entre Alemanha e Argentina, o brasileiro não tinha time, mas se divertiu com a Copa.
E quem vai ganhar com isso? Ninguém sabe. O DataFolha registrou pesquisa na Justiça Eleitoral. Quer saber os rumos da campanha presidencial, se houve alguma mudança; qual a reação dos brasileiros diante do resultado do Brasil nos jogos e também sobre a seleção de Felipão. Foi registrada, também, pesquisa sobre as disputas nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, inclusive nas disputas pela vaga no Senado.
Será, é claro, a primeira pesquisa depois da Copa e, aí, vamos saber qual o cenário na largada da campanha eleitoral. Estará vencida a etapa da Copa do Mundo, mas não a prova mais difícil para os candidatos menos conhecidos. Será uma pesquisa importante, mas, no mundo político, os especialistas gostam de fazer avaliações somente depois de pelo menos 15 dias de propaganda eleitoral. É quando também será possível analisar a capacidade de ajuda dos palanques estaduais na disputa presidencial.
Numa disputa dessas, chamada de "fim de ciclo", os políticos gostam de dizer que vencerá "quem errar menos". No campeonato de futebol nossa seleção errou muitos gols. Agora, vamos ver na disputa presidencial quem vai marcar. A pesquisa da semana vai ser um importante registro deste início de campanha.
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