Imagine dois noivos homossexuais, pilchados, casando dentro de um
Centro de Tradições Gaúchas da fronteira? Pois essa união civil
poderá se tornar realidade em pleno mês farroupilha. A ideia da
juíza de Santana do Livramento, Carine Labres, é realizar um casamento
coletivo para casais heterossexuais e homossexuais, em setembro. As
inscrições estão abertas no fórum da cidade até o final do mês.
O local do casório está definido: é o CTG Sentinelas do Planalto.
Advogado e presidente da Câmara de Vereadores de Santana do Livramento,
o patrão do CTG, Gilbert Gisler, disse “ter certeza” de que vai haver
polêmica por causa de possíveis casais homossexuais na cerimônia,
porque, segundo ele, no MTG “existe muito radicalismo”. “Complicam até
com a bombacha uruguaia e argentina”, reclama.
O patrão recorre à carta de princípios do movimento para justificar a
cedência do CTG para o casamento coletivo: ela não permite
preconceitos. E prega o estímulo às famílias. “Um casal de mulheres e de
homens também forma uma família, eles podem até adotar filhos”, diz o
corajoso patrão, que vai além: os gays, segundo são bem vindos ao
Sentinelas do Planalto, desde que não se “agarrem” dentro do galpão.
“Mas nem para os heterossexuais isso é permitido”, completa o patrão.
Procurei o presidente do MTG para saber o que pensa do casamento
coletivo. A resposta de Manoelito Savaris: “não se trata de CTG. Pelo
menos nao é ligado ao MTG. Portanto não me cabe emitir opinião, mesmo
porquê não tenho informações suficientes”. Segundo o patrão Gilbert, o
CTG está suspenso pelo MTG por manter as anuidades atrasadas.
VIA do blog em g1.com.br/reporterfarroupilha
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