O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, enviou uma carta de demissão ao presidente Michel Temer na manhã desta sexta-feira (25). Com isso, ele se tornou o sexto ministro a deixar o governo Temer.
Veja abaixo a lista:
Romero Jucá - Planejamento
Uma semana e meia após ser nomeado ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB) anunciou sua saída do cargo no dia
23 de maio. A saída ocorreu no mesmo dia em que o jornal "Folha de S.Paulo" divulgou uma conversa em que Jucá sugere
um "pacto" para barrar a Lava Jato ao falar com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Fabiano Silveira - Transparência
O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, deixou o cargo no dia 30 de maio também por causa
das gravações de Sérgio Machado. A decisão do ministro de sair do governo foi tomada um dia depois da divulgação de uma
conversa sua com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na qual ele criticou a condução da Operação Lava
Jato pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Henrique Eduardo Alves - Turismo
Após ser citado no acordo de delação premiada de Sérgio Machado como beneficiário de propina, o ministro do Turismo,
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu demissão do cargo no dia 16 de junho. Em depoimento à Procuradoria Geral da
República (PGR), o ex-presidente da Transpetro relatou ter repassado a Henrique Alves R$ 1,5 milhão em propina entre 2008 e 2014.
Fábio Medina Osório - AGU
O Palácio do Planalto informou no dia 9 de setembro que o presidente Michel Temer tirou do cargo o até então advogado
geral da União, Fábio Medina Osório. Segundo a GloboNews, Medina teria tido uma discussão com o ministro da Casa Civil,
Eliseu Padilha, um dia antes. Após o desentendimento, Padilha teria demitido Medina. Padilha indicou Medina para a pasta,
mas, segundo a GloboNews, estaria insatisfeito com uma sucessão de ações consideradas erráticas pelo Planalto por parte
do ministro no comando da AGU.
Marcelo Calero - Cultura
O ministro da Cultura, Marcelo Calero, pediu demissão do cargo no dia 18 de novembro. Posteriormente, acusou Geddel de tê-lo pressionado a conceder a licença de construção de um prédio de luxo localizado em um bairro nobre de Salvador, que havia sido barrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Geddel Vieira Lima - Casa Civil
Acusado de ter pressionado Calero para liberar uma obra em Salvador, Geddel Vieira Lima pediu demissão nesta sexta-feira.
A turbulência política provocada pela denúncia chegou ao gabinete presidencial na quinta, quando veio à tona o teor do depoimento prestado nesta semana por Calero à Polícia Federal (PF). Calero disse aos policiais que, durante uma audiência no Palácio do Planalto, Temer interveio em favor dos interesses do ministro da Secretaria de Governo.
FONTE= G-1
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