Integrantes da cúpula do PSB reconhecem que a escolha da deputada Luíza Erundina para o cargo de coordenadora-geral da campanha de Marina Silva foi uma solução emergencial. Até porque Erundina não tem controle da máquina partidária, ressaltou um dirigente socialista.
Pesou na escolha de Erundina o fato de ela ser um ícone do partido, com capacidade de debelar um início de crise deflagrado com as saídas do secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, da coordenação de campanha, e de Milton Coelho, da coordenação de mobilização.
Assustados com o noticiário negativo depois dos ataques de Carlos Siqueira à candidata Marina Silva, o comando da campanha ficou errático durante todo o dia de ontem. Primeiro, numa tentativa de reverter a posição de Siqueira. Depois, em busca de um nome que pudesse compensar Siqueira no trabalho de comando da campanha.
Até mesmo o deputado Beto Albuquerque, candidato à vice-presidência, chegou a ser colocado como uma solução interina. Mas integrantes do PSB reconheceram que isso poderia ser uma sinalização negativa para a campanha e foram em busca de Erundina.
“A Erundina é muito respeitada dentro e fora do partido e tem proximidade com Marina. É verdade que Erundina não tem intimidade com a máquina do PSB. Mas, neste momento, o mais importante é ter um nome maior do que o cargo para superar essa crise. Das coisas práticas da coordenação da campanha, o partido se responsabiliza”, explicou ao Blog um integrante da coordenação de campanha.
por Gerson Camarotti
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