Auxiliares de Michel Temer precisaram lidar com um problema constrangedor no Palácio do Jaburu há alguns meses. Ao fim do mês, eis que aparece uma conta estratosférica de telefone atribuída a um dos ramais do palácio. Pesquisa daqui, vasculha dali, descobriu-se que o número de destino de tantas ligações discadas do palácio pertencia a um telessexo.
Como seria improvável que o vice-presidente estivesse à linha, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência entrou na parada e acabou descobrindo a origem das ligações safadas: o ramal usado estava instalado em uma das guaritas do Jaburu.
A assessoria da Vice-Presidência entrou em contato para dizer que Temer pagou a conta do telessexo do próprio bolso. As ligações para o telessexo ocorreram no ramal da guarita que fica na casa de Temer em São Paulo, não no Jaburu: “Todas as contas de sua residência são pagas pelo vice-presidente”. Por causa desse episódio, Temer mudou o esquema de segurança de sua casa, para evitar que outros agentes caiam em tentação ao telefone.
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