A Polícia Federal deflagrou a Operação De Volta para Canaã, em três estados, e prendeu seis líderes de uma seita religiosa que teriam escravizado fiéis. Segundo a PF, o grupo teria utilizado a seita para se apoderar do patrimônio de pessoas convertidas, submetendo-as a trabalhos forçados, em situação análoga à de escravos.
As investigações apontaram que os dirigentes da seita Jesus, a Verdade que Marca, mantinham pessoas em regime de escravidão nas fazendas onde desenvolviam as atividades e os rituais religiosos. A Polícia Federal afirmou que os fiéis, ao ingressarem na comunidade evangélica, eram convencidos a doar seus bens sob o argumento da convivência em um local na qual “tudo deveria ser de todos” e, em seguida, eram obrigados a trabalhar sem qualquer espécie de pagamento. Os investigadores estimam que o patrimônio recebido em doação dos fiéis chegue a pouco mais de R$ 100 milhões.
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