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quarta-feira, 5 de março de 2014

Governo investirá quase R$ 974 milhões em renovação do Mais Médicos

O programa Mais Médicos, do Governo Federal, recebeu recursos na ordem de R$ 973,9 milhões para renovação do custeio com os médicos estrangeiros nos próximos seis meses. O repasse do Governo para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) foi oficializado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5. O termo de ajuste foi firmado entre o ministro da Saúde Arthur Chioro, e a diretora da Opas, Carissa Etienne, na quarta-feira, 26.

O acordo original entre o Brasil e a Opas disponibilizou R$ 511 milhões para o programa entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. O acréscimo publicado no Diário Oficial, segundo o governo, será usado para custear a permanência de 7,4 mil médicos cubanos no Brasil e para viabilizar a chegada de cerca de 3,5 mil médicos estrangeiros que devem desembarcar até o fim do mês.

Os R$ 973,94 milhões serão utilizados para ajuda de custo, bolsa de formação mensal e para os gastos com curso de acolhimento e avaliação de três semanas obrigatória a todos os participantes com diplomas do exterior, incluindo hospedagem, alimentação, estrutura física e equipamentos. O dinheiro também deve cobrir o aumento no repasse para os médicos estrangeiros. Atualmente, os cubanos recebem US$ 400 mensais, o equivalente a R$ 933. Na última semana, o Ministério da Saúde anunciou aumento do valor da bolsa recebido no Brasil pelos médicos cubanos, que passou para U$ 1.245, o equivalente a R$ 3 mil por mês.

Avaliação
De acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) de novembro do ano passado, 84,3% dos brasileiros aprovam o Mais Médicos. O programa é, inclusive, uma das prováveis apostas petistas para a campanha eleitoral de reeleição de Dilma Rousseff (PT). Mesmo assim, em contrapartida, médicos brasileiros se uniram em campanha contra a reeleição de Dilma por discordarem do modo de contratação dos estrangeiros, os quais não têm vínculo trabalhista nem passam por revalidação de diploma.

Via Redação O POVO Online

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