O acordo original entre o Brasil e a Opas disponibilizou R$ 511 milhões para o programa entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. O acréscimo publicado no Diário Oficial, segundo o governo, será usado para custear a permanência de 7,4 mil médicos cubanos no Brasil e para viabilizar a chegada de cerca de 3,5 mil médicos estrangeiros que devem desembarcar até o fim do mês.
Os R$ 973,94 milhões serão utilizados para ajuda de custo, bolsa de formação mensal e para os gastos com curso de acolhimento e avaliação de três semanas obrigatória a todos os participantes com diplomas do exterior, incluindo hospedagem, alimentação, estrutura física e equipamentos. O dinheiro também deve cobrir o aumento no repasse para os médicos estrangeiros. Atualmente, os cubanos recebem US$ 400 mensais, o equivalente a R$ 933. Na última semana, o Ministério da Saúde anunciou aumento do valor da bolsa recebido no Brasil pelos médicos cubanos, que passou para U$ 1.245, o equivalente a R$ 3 mil por mês.
Avaliação
De acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) de novembro do ano passado, 84,3% dos brasileiros aprovam o Mais Médicos. O programa é, inclusive, uma das prováveis apostas petistas para a campanha eleitoral de reeleição de Dilma Rousseff (PT). Mesmo assim, em contrapartida, médicos brasileiros se uniram em campanha contra a reeleição de Dilma por discordarem do modo de contratação dos estrangeiros, os quais não têm vínculo trabalhista nem passam por revalidação de diploma.
Via Redação O POVO Online
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