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terça-feira, 16 de junho de 2015

Ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, se vendeu por um relógio de ouro

Então emir do Catar, Hamad bin Khalifa Al Thani presenteou com um relógio de ouro para cada os três representantes da América do Sul que tinham direito a voto na escolha da sede da Copa do Mundo de 2022: Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, o paraguaio Nicolás Leoz, então comandante da Conmebol, e o argentino Julio Grondona, então chefe da Associação de Futebol da Argentina (AFA) e que faleceu em julho de 2014.

É o que informa a “Folha de S. Paulo” em sua edição desta terça-feira. A reportagem diz que os mimos de luxo foram entregues ao trio durante um almoço em 19 de janeiro de 2010, no Itanhangá Golf Club, no Rio de Janeiro, organizado pelo brasileiro, cabo eleitoral da candidatura do país asiático.

O Catar concorreu com Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Japão pelo direito de receber o Mundial. Venceu, mas a vitória, assim como a da Rússia para a competição de 2018, é investigada pelo Departamento de Justiça norte-americano sob a suspeita de compra de votos.

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