A taxa média de desemprego do país no trimestre encerrado em janeiro fechou em 6,8% -superior ao patamar de 6,5% do trimestre encerrado em dezembro. Os dados são da Pnad Contínua, pesquisa sobre mercado de trabalho em âmbito nacional, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (12).
Trata-se da primeira vez que o instituto apresenta informações trimestrais da pesquisa, até então com divulgações mensais.
Como a base de coleta dos cerca de 200 mil domicílios é trimestral, a taxa de janeiro, na verdade, corresponde a uma média do trimestre encerrado em janeiro -no mês, apenas um terço da coleta foi realizada, por isso, não seria possível divulgar uma taxa mensal exclusiva para o primeiro mês do ano.
PROCURA POR TRABALHO AUMENTA
No trimestre encerrado em janeiro, o número de empregados somou 92,7 milhões, permanecendo praticamente estável em relação ao período de três meses findo em outubro (92,6 milhões).
O número de cerca de 100 mil empregos gerados não foi suficiente para cobrir a maior procura por trabalho (expressa pelo aumento do total de desempregados).
Com isso, houve aumento da taxa de desemprego -indicador que relaciona as pessoas desempregadas a procura de uma vagas e o total de desocupados e ocupados (esses dois grupos, somados, formam a força de trabalho).
O contingente de desempregados subiu de 6,6 milhões no trimestre até outubro para 6,8 milhões no período fechado em janeiro, o que corresponde a um acréscimo de 200 mil pessoas sem trabalho.
Pela primeira vez também, o IBGE apurou o rendimento do trabalho, estimado em janeiro em R$ 1.795,93, com alta de 1% em relação ao trimestre fechado em outubro.
A Pnad Contínua é mais abrangente pesquisa de emprego do IBGE. Enquanto a PME (Pequisa Mensal de Emprego) investiga as seis principais regiões metropolitanas, a amostra da Pnad Contínua coleta dados em todo o país.
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