O desembargador Adérson Silvino conclui no próximo dia 2 de janeiro seu mandato à frente do Tribunal de Justiça. Aos 38 anos de carreira, Silvino se despedirá da Magistratura. Seu sucessor já está escolhido: o desembargador Cláudio Santos. Diferentemente do passado recente, quando virou notícia nacional e ganhou ampla repercussão negativa com o escândalo dos Precatórios, que envolveu nada menos que dois desembargadores presidentes, o TJ vive uma fase crescente.
Programas como o TJ Mais Sustentável, que será adotado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o Processo Judicial Eletrônico, a criação do Observatório da Justiça, realização de mutirões e a automação da Divisão dos Precatórios são exemplos de como a administração do Judiciário se modernizou e avançou nos últimos anos.
O prêmio de Melhor Gestão Estratégica 2013, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça, o Selo Diamante em Gestão da Informação da Justiça são exemplos do reconhecimento nacional ao trabalho desenvolvido. Vale destacar a atuação dos juízes Fábio Filgueira e Raimundo Carlyle e o desempenho da equipe de comunicação, coordenada pela jornalista Juliska Azevedo, que imprimiram uma nova dinâmica à administração e comunicação.
A gestão do desembargador Cláudio Santos deverá manter o ritmo dos avanços e operar poucas mudanças no trabalho que vem sendo realizado. Para atuar como juízes auxiliares da Presidência já foram convidados Ticiana Delgado Nobre e Francisco Seráphico Nóbrega Coutinho. O competente advogado Fernando Jales será o secretário geral do TJ.
O fortalecimento do Poder Judiciário e a modernização operacional são aspectos positivos para o Rio Grande do Norte, principalmente quando facilita o acesso do cidadão e acelera o andamento e tramitação das causas judiciais. Até porque, como apregoa a velha máxima: “justiça tardia não é justiça”.
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