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sexta-feira, 25 de julho de 2014

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Fernando Haddad tem alto índice de desaprovação de sua administração em São Paulo (apenas 16% consideram seu governo ótimo ou bom, conforme a mais pesquisa Datafolha). Mas mesmo assim o PT não pretende escondê-lo na campanha eleitoral deste ano, para não repetir o que considera ter sido um erro do PSDB em campanhas passadas – o de esconder o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O comando da campanha petista está analisando qual é a melhor programação para que os candidatos Alexandre Padilha e Dilma Rousseff apareçam ao lado do prefeito da capital paulista, onde o índice de rejeição da presidente Dilma é recorde (chega a 49%, segundo a pesquisa Datafolha).

Essa imagem na capital acaba transbordando para a região metropolitana e para o interior do Estado, e o resultado é que Padilha tem hoje o menor percentual de votos registrado por um petista a esta altura da campanha eleitoral. Segundo a análise da campanha, além do desgaste natural pela chamada “fadiga de material” – a continuidade do governo petista há 12 anos –, há ainda a avaliação negativa da administração petista na capital.

Dilma Rousseff vai concentrar sua campanha no Sudeste neste período antes de começar a campanha na televisão, em 19 de agosto. Na região, estão 68 milhões de eleitores e tem sido um território mais difícil para o PT. Por isso, a presidente Dilma foi ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira e irá a São Paulo no dia 30 de julho para um evento com centrais sindicais, particularmente, com a CUT. Ainda falta definir se será um evento da presidente ou da candidata.

Está confirmado o primeiro grande evento de Dilma Rousseff com o ex-presidente Lula: será um comício em Montes Claros, cidade onde viveu José Alencar, vice de Lula nos dois mandatos. Nesse comício, Dilma e Lula vão aparecer ao lado de Josué Gomes, filho de Alencar, que é candidato ao Senado por Minas.




 por Cristiana Lôbo

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