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sexta-feira, 11 de julho de 2014

CTG de Livramento poderá ter casamento gay em setembro

Imagine dois noivos homossexuais, pilchados, casando dentro de um Centro de Tradições Gaúchas da fronteira? Pois essa união civil
Patrão do CTG apoia casamento coletivo. Foto: arquivo pessoal
Patrão do CTG apoia casamento coletivo. Foto: arquivo pessoal
poderá se tornar realidade em pleno mês farroupilha. A ideia  da  juíza de Santana do Livramento,  Carine Labres, é realizar um casamento coletivo para casais heterossexuais e homossexuais, em setembro. As inscrições estão abertas no fórum da cidade até o final do mês.

O local do casório está definido: é o CTG Sentinelas do Planalto. Advogado e presidente da Câmara de Vereadores de Santana do Livramento, o patrão do CTG, Gilbert Gisler, disse “ter certeza” de que vai haver polêmica por causa de possíveis casais homossexuais na cerimônia, porque, segundo ele, no MTG “existe muito radicalismo”. “Complicam até com a bombacha uruguaia e argentina”, reclama.

O patrão recorre à carta de princípios do movimento para justificar a cedência do CTG para o casamento coletivo: ela não permite preconceitos. E prega o estímulo às famílias. “Um casal de mulheres e de homens também forma uma família, eles podem até adotar filhos”, diz o corajoso patrão, que vai além: os gays, segundo  são bem vindos ao Sentinelas do Planalto, desde que não se “agarrem” dentro do galpão. “Mas nem para os heterossexuais isso é permitido”, completa o patrão.

Procurei o presidente do MTG para saber o que pensa do casamento coletivo. A resposta de Manoelito Savaris: “não se trata de CTG. Pelo menos nao é ligado ao MTG. Portanto não me cabe emitir opinião, mesmo porquê não tenho informações suficientes”. Segundo o patrão Gilbert, o CTG está suspenso pelo MTG por manter as anuidades atrasadas.

 VIA do blog em g1.com.br/reporterfarroupilha

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