Vivemos um momento difícil. Vivemos um momento onde a falta de tolerância é prioridade, num país rachado ao meio por opiniões políticas, seja entre colegas de trabalho, amigos do lazer, no esporte, entre grupos, tribos e até nas famílias. Ter opiniões diferentes é normal e comum, o que não pode ocorrer é a dissolução de amizades por causa de uma opinião.
Podemos conviver com a diferença de opiniões ??? É claro que sim, pois primeiramente não há uma uniformidade de opiniões sobre qualquer assunto, seja no time do coração, numa receita, sobre uma pessoa ou maneira de administrar. Mas hoje a situação é diferente, crítica e extremamente delicada.
As pessoas jogam fora a amizade de vários anos, o convívio e a harmonia de tempos por causa do que o seu amigo acha, pensa ou opina. Simplesmente deplorável !!!
O ser humano deve, em todos os momentos de sua vida, separar aquilo que é bom, mesmo que seja uma ocorrência ruim, para o seu melhor e maior aprendizado, para o seu engrandecimento como pessoa e cidadão e antes de tudo, enxergar o seu amigo ao lado, aquele que o acompanha há anos, participa de sua vida, que você confidencia e tornou-se confidente dos maiores segredos e momentos de sua e da vida dele. Pense em tudo que o seu amigo lhe proporcionou ou ajudou ao longo destes anos, as brigas, os momentos alegres e a mão e o ombro que ambos repartiram em diversos casos.
Depois de tudo isso você vai jogar fora anos de convivência e amizade? Nada disso é motivo para dissolver um vínculo que muitas vezes começou na infância, na escola, no time de basquete. A amizade está acima de tudo. Atualmente tenho velhos amigos e alguns de menor grau, mas de grande afeição que não compartilham da mesma opinião que a minha e nem por isso, deixei de ser amiga deles ou desdenhar anos de convivência. Pense que tudo isso que está acontecendo vai passar e a amizade, vai continuar e não pode se abalar por causa de um momento. Não deixe a política ou a opinião destruir uma amizade de muitos anos. Nesta hora lembre-se de Voltaire, pensador Francês: “Posso não concordar com a sua opinião, mas irei até a morte para defender o seu direito de expressá-la”.
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