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quinta-feira, 2 de agosto de 2018
Reflexão de Hoje....!
Uma coisa que sempre achei interessante foi a forma como a Capitol nos EUA moldou a imagem da beatlemania, com o marketing típico dos norte-americanos. Em termos técnicos eu diria que elementos tais como as capas dos LPs dos Beatles americanos, mesmo que algumas muito bonitas, eram esteticamente e conceitualmente ultrapassadas e inferiores às capas originais inglesas, sobretudo se comparadas com as capas totalmente criadas pela Capitol, como a do "Something New", o "Second Album" e a do "Beatles VI", por exemplo. Enquanto os norte-americanos remontavam a arte das capas para ficarem mais vendáveis ao público dos EUA, dando um caráter gráfico que lembraria qualquer outra banda jovem americana como os próprios Beach Boys, as capas dos LPs ingleses eram absolutamente criativas, inovadoras e conceituais, principalmente sob aspecto de produção fotográfica, algo muito mais moderno e intelectualizado que os EUA ainda não haviam captado. As capas dos LPs norte-americanos em geral se pareciam mais com fotos de divulgação, e era bem o estilo contemporâneo do início dos anos 60, antes que a revolução da pop art de artistas como Andy Wahrol e outros começasse a influenciar decididamente em tudo. Quando a idéia amadureceu e surgiram as capas conceituais, com montagens, colagens, desenhos e sessões de fotos dedicadas, aí então começou a fase dourada do "state-of-the-art" das capas de discos que o mundo passou a conhecer de fins dos anos 60 até os anos 80, e que revelou, entre outros tantos expoentes, o grande desenhista Roger Dean, que fez aquelas capas antológicas do Yes. Bem, mas muito antes disso os Beatles já haviam nos presenteado com as magníficas capas de "With the Beatles", "A Hard Day's Night", "Help!", "Rubber Soul", "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" e "Abbey Road"!
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