Nesta terça-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a julgar o processo movido pelo PSDB contra a chapa Dilma-Temer, relativo às eleições de 2014. Acompanhando o relator, a maioria do colegiado já votou a favor da concessão de mais prazo para a defesa dos acusados, atendendo a questão de ordem de Flávio Caetano, advogado Dilma Rousseff.
Segundo a agenda do presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, que fará viagens internacionais nas próximas semanas, o julgamento só deve ser retomado no final do mês. Já votaram a favor da tese que provocaria o adiamento os ministros: Herman Benjamin, Henrique Neves, Luciana Lóssio e Luiz Fux. Ministros discutem, agora, questões processuais e de convocação de novas testemunhas.
No processo, o Tribunal vai decidir se existem indícios suficientes de abuso de poder político e e econômico para cassar a chapa, retirando do cargo o presidente Michel Temer e tornando inelegível a ex-presidente. No TSE, julgarão o futuro da chapa sete ministros, dos quais seis foram indicados nas gestões petistas. A exceção é justamente o presidente, Gilmar Mendes, indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
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