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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Base aliada vota tão desunida na Câmara quanto no mensalão

A base de sustentação do governo Dilma Rousseff na Câmara está tão desestruturada agora quanto estava a de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, na época em que a crise do mensalão contaminava o Congresso. Esses dois períodos registram o pico de falta de coesão dos partidos, explicitada pelas votações dos seus deputados federais. A conclusão é de um levantamento do Estadão Dados na base de votações nominais da Câmara.

Para chegar até ela, foi criado um índice de dispersão que varia entre zero ­ quando todos os deputados do mesmo partido votam de maneira idêntica em todas as votações ­ e 10 ­ quando a dispersão interna é máxima dentro de cada sigla. O índice médio para a Câmara foi de 3 em fevereiro e de 2,5 em março ­ mês em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou a lista de 35 parlamentares investigados sob suspeita de envolvimento com o escândalo da Petrobrás. Os altos índices de dispersão dos partidos da base aliada ajudaram a elevar a média geral da Câmara.

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