Com o passar dos anos, a deficiência passou a ser vista como uma necessidade especial, pois as pessoas precisam de tratamentos diferenciados e especiais para viver com dignidade. Sabemos que isso não acontece, pois o mundo não é adaptado para essas pessoas, que sofrem muito em seu dia a dia.Os cadeirantes, por exemplo, não encontram meios de circular pelas ruas das cidades, por falta de rampas de acesso às calçadas, dificultando sua locomoção. Além disso, nem todo meio de transporte urbano é adaptado e adequado, o que impede que se desloquem com segurança.
Passou da hora de arregaçarmos as mangas e tratar os portadores de necessidades especiais como pessoas normais, pois são normais embora tenham algumas limitações. Todas as pessoas são diferentes, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a raça, enfim, existem aquelas que apresentam as diferenças físicas, mas que são pessoas como outra qualquer.
Tratá-las com indiferença ou com desrespeito são
formas de preconceito, previsto na Constituição do Brasil, assim como é
direito desses estar incluídos na sociedade, pois são produtivos e
capazes.
Podemos nos certificar das capacidades dos portadores
de necessidades especiais nos jogos paraolímpicos, onde os mesmos
atingem recordes e conquistam várias medalhas. Participam de várias
modalidades esportivas, como atletismo, futebol, natação, basquete,
dentre outras.
A sociedade já mudou muito nos últimos anos em
relação às necessidades especiais, mas ainda temos muito que melhorar.
Hoje em dia podemos ver essas pessoas trabalhando em empresas, como
supermercados, lanchonetes, restaurantes, farmácias, escolas, pois a lei
obriga que um percentual dos funcionários sejam portadores de
necessidades especiais, como forma de garantir-lhes oportunidades no
mercado de trabalho.
Dessa forma têm assegurado a integração social além
de conviverem com valores de igualdade de oportunidades. Mas será que
isso realmente acontece? Pensem nisso!
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