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terça-feira, 14 de abril de 2020

FICAR EM CASA VERSUS SAIR DE CASA= Alguém com medo da morte? Ou de continuar vivendo?

Esta é a polêmica do momento; aliás, o grande dilema desafiador que atinge a todos, sem exceção. É como se o encontro com a morte fosse adiantado para cada um de nós ao mesmo tempo, como se o sinistro anjo exterminador jogasse conosco uma partida de xadrez e fosse a nossa vez de jogar, de decidir qual peça mover. Então veja o que penso a respeito:
1) Se sairmos de casa, o número de infectados se elevará a níveis recordes - quando primeiramente condenaremos os mais frágeis, nossos enfermos e idosos -, seguido do rápido colapso dos hospitais e do assustador aumento dos mortos, que se amontoarão em toda parte como em uma peste medieval. A óbvia consequência será o Estado perder o controle e começar a desordem nas ruas, com milhares de pessoas quebrando portas de lojas e supermercados em busca de alimentos e outras provisões, presidiários em fuga das prisões, com um incremento da criminalidade e da violência sem precedentes na história. O denominador comum, o resultado desta aterrorizante equação, será todo mundo, sem exceção, morrendo em virtude da fome, da doença e da própria barbárie humana, em meio a disputas insanas pela sobrevivência;
2) Se ficarmos em casa, em pouco tempo nenhuma ajuda paliativa do governo funcionará a contento para impedir a quebra do comércio, da indústria e da economia como um todo, afetando todas as reservas monetárias, causando desemprego em sincronismo com falências em massa, resultando rapidamente em miséria seguida pela fome, e, de igual forma, do colapso total do poder público, sem mais autoridade nem meios para impedir a desordem que se instaurará em todo o território nacional, com saques, arrastões, invasões, assaltos, estupros, latrocínios, etc, até terminar os estoques de todos os alimentos roubados e todos morrerem sem mais ter o que comer...Em suma, para mim a raça humana chegou, sem sombra de dúvidas, a sua fatídica encruzilhada. Se não encontrarem o antídoto para este veneno, estaremos todos destruídos, mais cedo ou mais tarde. E os vivos, diante de um verdadeiro  Inferno na Terra, padecendo e sofrendo de maneira incalculável, terão finalmente inveja dos mortos.

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