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sábado, 15 de agosto de 2015

Reflexão de Hoje

O direito à saúde não é um prêmio dado por uma geração anterior ao futuro. Ou, então, fruto da luta de uma classe social num dado momento histórico. Esse momento da instituição de um direito é como o nascimento de um bebê. É certo que ele veio a vida. Mas há que se fazer vingar esta vida e sustentá-la adequadamente. Portanto, o chamado dever do Estado é um dever de toda a cidadania.

Garantir o acesso a saúde e educação de qualidade depende de uma interminável tarefa de manutenção e zeloso cuidado. Fazer um sistema de saúde funcionar exige participação regular daqueles que financiam e se utilizam dos serviços....

O segundo aspecto que considero relevante tem a ver com o objetivo da população ao buscar os serviços. Em um primeiro momento o que disse parece terrível, como questionar os motivos das pessoas ou sua necessidade do atendimento? Mas me permitam discorrer sobre um aspecto existencial que na minha opinião influencia sobremaneira a busca do atendimento.

Historicamente a busca pela manutenção da saúde é intrínseca ao ser humano, todos temos um impulso pelas atitudes saudáveis, um julgamento do que pode ser bom para nossa própria vida. Bem, acredito que este impulso natural foi influenciado pelo poder do estado, que assume a saúde como bem, como direito de todos e como dever.

O que quero dizer é que sob certas circunstancias teóricas a interpretação do que seria este poder tutorial do estado sobre a saúde da população tornou-se um sério problema.

Bem, o que falta? Talvez esta conscientização de que todos somos parte do mesmo mundo com os mesmos direitos e deveres e que a mudança em essência deve sempre iniciar em cada pessoa.

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