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terça-feira, 14 de abril de 2015

Governadores negam participação em desvios

Procuradoria pediu investigação de Pezão (PMDB) e Tião Viana (PT)

Os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT), negaram ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) as acusações de que teriam se beneficiado do esquema de corrupção da Petrobras. O Ministério Público Federal pediu abertura de inquérito sobre eles em março. Em depoimento, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que trabalhou para o "caixa dois" da campanha do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) ao governo do Rio em 2010. Pezão era candidato a vice na chapa.

"Nunca presenciei qualquer reunião em que o ex-governador Sérgio Cabral tenha pedido qualquer ajuda de campanha", disse Pezão.

O governador argumenta ainda que a acusação não faz sentido, já que, em 2010, ele e Cabral brigavam com a Petrobras pela ameaça de mudança no modelo de partilha dos royalties do petróleo, o que prejudicaria o Estado.

Sobre Tião Viana, Costa disse que ele recebeu R$ 300 mil em 2010, quando disputou o governo do Acre, por intermédio do doleiro Alberto Youssef.

Viana diz não ter autorizado ninguém a pedir doação para sua campanha. "Principalmente aos senhores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef", afirma.

Segundo sua defesa, se a contribuição foi resultado de propina, Viana "ignora, mas sempre repudiou condutas dessa espécie".

Da Folha de S.Paulo

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