A TV Globo apurou outros detalhes. Os promotores tiraram da acusação 16 itens que foram invalidados pelo STJ e reapresentaram apenas com as provas consideradas válidas.
Entre as válidas, está o relatório de inteligência do Coaf – que mostra a movimentação suspeita de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, no valor de R$ 1,2 milhão no período de um ano.
Mensagens de texto entre Queiroz e Danielle Mendonça da Nóbrega, ex-mulher do miliciano Adriano da Nóbrega, morto no ano passado.
De acordo com o MP, as mensagens mostram que o ex-policial recebeu dinheiro da rachadinha por meio da mãe e da mulher – que foram funcionárias de Flávio.
Também segue válido o depoimento de uma ex-funcionária de Flávio, que confirmou a devolução de parte do salário.
Depois de receber o pedido do MP, a desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo mandou notificar os acusados para apresentar uma defesa prévia.
O processo da rachadinha está no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio – que é a segunda instância – até que o STF decida se Flávio Bolsonaro tem ou não foro privilegiado.
No pedido feito à Justiça, agora, o Ministério Público do Rio argumentou que não precisa esperar essa definição porque a continuidade da investigação não interfere na discussão do foro.
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