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terça-feira, 29 de agosto de 2017

TCU isenta Dilma, mas quer Gabrielli fora de cargo público

Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) isentaram o Conselho de Administração da estatal, à época presidido por Dilma Rousseff, de ter cometido qualquer “ato de gestão irregular” na compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, em 2006. De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o TCU traça um histórico do que é considerado o pior negócio já fechado na história da companhia. O caso deve ser avaliado pelo plenário da corte nesta quarta. O tribunal já havia isentado Dilma de responsabilidade no episódio em 2014. Os técnicos do TCU endossam a versão de que, inicialmente, o Conselho de Administração, presidido por Dilma, recusou a negociação e depois adiou posicionamento sobre o assunto, sem deliberar “no mérito” sobre a aquisição dos 50% restantes de Pasadena. “Note-se que a carta de intenções não era vinculante para a companhia porque o Conselho de Administração não deliberou, no mérito, sobre a aquisição dos 50% remanescentes de Pasadena”, diz o texto dos auditores. A ex-presidente sempre afirmou que a primeira etapa da compra, em 2006, só ocorreu porque o Conselho de Administração não tinha todas as informações a respeito do trato. Ao relator do caso, o ministro Vital do Rêgo, os analistas do TCU recomendam a responsabilização, entre outros, de Cerveró e do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e propõem que ambos sejam inabilitados a ocupar cargo ou função pública por oito anos.

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