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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Dúvida sobre candidatura do ex-presidente Lula gera incerteza nas eleições de 2018

O ex-presidente Lula da Silva veste roupa típica do sertão durante evento da campanha 'Lula pelo Brasil' em Feira de Santana. A campanha está rodando 20 cidades do Nordeste do Brasil em campanha para a eleição de 2018. É preciso definir logo a situação eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em plena campanha à Presidência no Nordeste. A dúvida sobre a candidatura dele só gera incerteza sobre o cenário para 2018. Se o Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), onde chegou ontem o processo do triplex no Guarujá, confirmar a sentença do juiz Sérgio Moro que condenou Lula a nove anos e meio de prisão, ele ficaria impedido de candidatar-se, em virtude da Lei da Ficha Limpa. O trâmite para o processo chegar ao TRF-4 bateu o recorde de todas as ações da Operação Lava Jato: 42 dias. Ao todo, já chegaram lá quase 700 processos, a maioria recursos e pedidos de habeas corpus, em três anos e meio de operação. O tribunal tem levado em média pouco mais de um ano para decidir sobre as sentenças do juiz Sérgio Moro segundo informações de Hélio Gurovitz. Até junho, de acordo com um levantamento feito a pedido do G1, o TRF-4 analisara 48 sentenças de Moro e mantivera intactas apenas 14. Das 40 condenações, em 14 as penas foram reduzidas ou houve absolvição; em 10, ficaram inalteradas; em 16, foram ampliadas. Das 8 absolvições, 4 foram mantidas e 4 se transformaram em condenação. O caso de Lula representa um desafio adicional, para além da análise necessária de um processo cujos detalhes já foram explorados à exaustão: o tempo. Se a sentença sair depois que ele já tiver registrado a candidatura (o prazo é entre julho e agosto de 2018), Lula não poderia ser impedido de concorrer, mesmo que condenado. Nesse caso, há dúvida se poderia ser diplomado ou assumir. 

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