Se o regime do funcionalismo público é celetista, favorece aos políticos eleitos transformarem os departamentos públicos em cabides de emprego, demitindo os funcionários do governo anterior, para colocar os da turma dele; se o funcionário público é estatutário, não pode ser demitido pelo novo governo, quase nunca vai pra rua, mas é taxado de vagabundo, acusado de se garantir na estabilidade para morcegar!
O mesmo ocorre com relação ao assunto "Estatização versus Privatização". Se a empresa pública é estatal, também vira cabide de emprego de promessa política e antro de corrupção, lotada de cargos comissionados e contratos hiperfaturados com empresas terceirizadas; se a empresa pública é privatizada, acaba prestando o serviço igual a cara dos executivos, e enchendo o Congresso Nacional de papagaios de pirata a obter vantagens e manipular as agências reguladoras, tudo isso novamente rendido e envolvido até o pescoço na corrupção, desaguando na mesma realidade de sempre, em que o cidadão pagador de impostos é o único prejudicado!
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