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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
A CIGARRA E A FORMIGA NA ILHA DA FALSIDADE
No BRASIL, a honestidade sempre foi para os otários. Mas como em todo pacto que se faz com o Diabo, um dia vem a conta para pagar! Acontece exatamente isso com quem não faz o seu dever de casa, com todos os que viveram a fábula de La Fontaine interpretando a cigarra, caindo na gandaia da imoralidade dos jeitinhos brasileiros, as corrupçõezinhas do dia-à-dia, as barganhas feitas ao pé da mesa, de prefeitos e outros coronéis, enquanto a formiga trabalhava seriamente para garantir o seu sustento futuro. O fato é que vivemos nesta ilha da falsidade, todos eternamente se enganando com falácias e conversas fiadas pelas praças, botequins e filas de padaria, como fossem técnicos de futebol da política brasileira, torcendo por seus políticos favoritos, mesmo sendo alguns, em quase totalidade, um bando de canalhas, de usurpadores de nosso presente e nosso futuro, de ladrões da pior categoria, gente cínica que nada de braçada em ruindade e desonestidade, como autênticos psicopatas incapazes de se sensibilizarem com o bem estar social, enfim, o bem público, com o próximo, agindo sem o menor respeito à vida alheia, a ninguém, exceto a eles mesmos. Onde está a dignidade do pobre, do cidadão cujo previsível e infeliz destino é determinado por esta abominável classe política? Já não há mais retorno para salvar as finanças... mas em breve não haverá tempo nem mesmo para se salvar a dignidade, perdida em meio à anos de subserviência e babação de ovo, de vergonhosas palminhas batidas para as obras inauguradas para inglês ver, tudo o que foi feito aquém do que devia com material de carregação para as pessoas sem visão admirarem, este pouco que ora apodrece, oxida, desaba e se esburaca enquanto favelas e mais favelas brotam como escaras à luz do dia!
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