Vivemos em uma sociedade caracterizada por uma relação imediata com a informação e certa ideia de conhecimento que parece não prever muito espaço e tempo para o cultivo da subjetividade que nos permitiria a invenção da ética entre nós. Os relacionamentos já não são baseados em princípios éticos porque não existe mais a esfera da subjetividade, ou, em outros termos, da interioridade, da consciência de si, do autoquestionamento e da crítica social. Aquilo que antigamente chamávamos de “alma”. Experimentamos nos diversos contextos da experiência vivida, transformações profundas que alteram nosso modo de ver e, portanto, de agir no mundo.
As novas tecnologias, a Internet, as Redes Sociais, têm levantado muitas questões que tanto o campo da filosofia, quanto o da antropologia, da sociologia e da educação procuram responder. A contradição entre um mundo de informação e a desvalorização da comunicação e da educação é uma delas. Nossa cultura desvaloriza, igualmente, a cultura… Como fomentar a subjetividade se estas esferas que a criam estão aviltadas em nossos meios?
As novas tecnologias, a Internet, as Redes Sociais, têm levantado muitas questões que tanto o campo da filosofia, quanto o da antropologia, da sociologia e da educação procuram responder. A contradição entre um mundo de informação e a desvalorização da comunicação e da educação é uma delas. Nossa cultura desvaloriza, igualmente, a cultura… Como fomentar a subjetividade se estas esferas que a criam estão aviltadas em nossos meios?
Perguntar pelo sentido do conhecimento em nossos dias é uma questão que se torna cada vez mais urgente. Ele também nos coloca o sentido do autoconhecimento que, visto de um ponto de vista crítico, ainda teria muito a nos dizer sobre nossa potencialidade ética (e que será sempre, por fim, política). Mas quem quer autoconhecimento hoje? Só que esta pergunta esconde uma outra: onde está o desejo?
E outra: quem tem direito a seu desejo hoje? Neste campo, a pergunta ética por excelência é “o que cada uma de nós está fazendo consigo mesmo?” quando nos entregamos às ordens de uma sistema econômico, social e comunicacional deturpados?Neste contexto, a reflexão sobre a ética se torna fundamental como modo de pensar e promover a ação nas variadas experiências no mundo da vida levando em conta os problemas culturais de nosso país que vão do analfabetismo generalizado à corrupção.
Também a arquitetura tem seu papel e sua responsabilidade nessa seara: desde o questionamento sobre o lugar dos profissionais de arquitetura até as questões relativas à política do espaço relacionada à habitação e ao direito à cidade, no qual incluo o direito visual à cidade. O arquiteto é o filósofo prático do espaço que é algo sempre partilhado, tanto na vida privada quanto na esfera pública.
Seu papel social não é pequeno quando estamos em uma sociedade ignorante do sentido coletivo do espaço, do sentido da cidade. O sentido do conhecimento também foi perdido quanto ao espaço. Nossa cultura sofre disso. A reflexão sobre a ética permite re-situar o sentido do conhecimento e da cultura, dirigindo-nos a uma valorização da educação em termos de formação que transcende o espaço da escola e nos liga novamente ao sentido da vida como um todo, ao espaço que habitamos, a cidade onde vivemos, a sociedade que ajudamos a formar com todas as nossas ações.
E outra: quem tem direito a seu desejo hoje? Neste campo, a pergunta ética por excelência é “o que cada uma de nós está fazendo consigo mesmo?” quando nos entregamos às ordens de uma sistema econômico, social e comunicacional deturpados?Neste contexto, a reflexão sobre a ética se torna fundamental como modo de pensar e promover a ação nas variadas experiências no mundo da vida levando em conta os problemas culturais de nosso país que vão do analfabetismo generalizado à corrupção.
Também a arquitetura tem seu papel e sua responsabilidade nessa seara: desde o questionamento sobre o lugar dos profissionais de arquitetura até as questões relativas à política do espaço relacionada à habitação e ao direito à cidade, no qual incluo o direito visual à cidade. O arquiteto é o filósofo prático do espaço que é algo sempre partilhado, tanto na vida privada quanto na esfera pública.
Seu papel social não é pequeno quando estamos em uma sociedade ignorante do sentido coletivo do espaço, do sentido da cidade. O sentido do conhecimento também foi perdido quanto ao espaço. Nossa cultura sofre disso. A reflexão sobre a ética permite re-situar o sentido do conhecimento e da cultura, dirigindo-nos a uma valorização da educação em termos de formação que transcende o espaço da escola e nos liga novamente ao sentido da vida como um todo, ao espaço que habitamos, a cidade onde vivemos, a sociedade que ajudamos a formar com todas as nossas ações.
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