A Universidade do Estado de Washington anunciou que está testando um “bafômetro” para fiscalizar, identificar e medir a quantidade de maconha ingerida por motoristas no País.
Essa pesquisa surgiu por causa da liberação do uso de maconha em alguns estados norte-americanos, o que os levou a estabelecer, por meio de testes, um nível de no máximo cinco nanogramas por mililitro de sangue. Esse nível é considerado seguro para que o motorista não coloque ocupantes do veículo e terceiros em risco.
A ideia é que o sistema consiga medir o nível de THC, que é o ingrediente ativo da Cannabis, pela mobilidade de íons em um spectrômetro quando a pessoa assoprar. Hoje, se um policial suspeitar que a pessoa está guiando um veículo sob efeito de drogas, é preciso exigir um exame de sangue, que leva muitas semanas para ficar pronto.
O responsável pelo projeto, o químico Herb Hill, diz que ainda levará alguns anos até que o sistema esteja perfeito, já que é necessário entender como o entorpecente age e como o corpo de cada pessoa processa a droga. Ainda assim, quando ele estiver pronto, mesmo sem a “sintonia fina”, começará a ser utilizado nos EUA.
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