As taxas médias de juros do cheque especial e do empréstimo pessoal em
2013 diminuíram na comparação com o ano anterior, aponta pesquisa
divulgada hoje (8) pelo Procon-SP. No caso dos empréstimos, a taxa média
ficou em 5,27% ao mês, uma queda de 0,27 ponto percentual em relação à
de 2012. No cheque especial, a taxa de 8,02% ao mês representa um recuo
de 0,57 ponto percentual.
O comparativo anual é feito com base na pesquisa mensal do Procon, que
capta as taxas de juros máximas praticadas por sete instituições
financeiras, sendo considerado o perfil de um cliente pessoa física não
preferencial. O período considerado é o de 12 meses para o prazo do
contrato do empréstimo pessoal e de 30 dias para o cheque especial. Os
bancos pesquisados são: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica
Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
O banco que apresentou a maior taxa média anual de empréstimo
pessoal foi o Bradesco, com 6,22% ao mês. A menor taxa foi adotada pela
Caixa Econômica Federal, 3,60% ao mês, uma diferença de 2,62 pontos
percentuais em comparação ao maior valor. Em relação ao cheque especial,
o maior juro médio anual foi do Santander, com 10,09% ao mês. O menor,
nessa modalidade, também foi o da Caixa Econômica, com 4,32% ao mês.
De acordo com o Procon, diferentemente de 2012, o movimento das
taxas médias mensais, nas duas categorias, apresentou estabilidade. Até
julho, não houve muita oscilação, com altas “pouco expressivas”. A
partir de outubro, no entanto, o cheque especial registrou maior
tendência de alta, comparando-se com o empréstimo pessoal. A análise do
órgão aponta que o comportamento das taxas de juros acompanhou o
movimento da taxa básica de juros da economia (Selic) ao longo do ano.
O empréstimo para pessoa física registrou taxas médias mensais
menores do que as de 2012. No início de 2013, as taxas apresentaram
certa estabilidade. De abril a maio, observou-se leve recuo até chegar
ao patamar de 5,30% ao mês em dezembro. O cheque especial, até agosto de
2013, apresentou taxas menores em relação a igual período de 2012. A
partir de então, o movimento foi alto. Em dezembro, atingiu a maior taxa
média do ano, com 8,33% ao mês.
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