segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

MPRN realiza mutirão de reconhecimento de paternidade

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) definiu data e local para o primeiro mutirão do ano de 2025 do Projeto Pai Legal. A ação para reconhecimento de paternidade acontecerá no dia 22 de fevereiro, das 10h às 18h, no Midway Mall, com oferta gratuita de exames de DNA...
Durante o mutirão, poderá ser feito o reconhecimento voluntário de paternidade, com a presença da mãe e do pai biológico da criança. Caso o suposto pai não reconheça a criança como seu filho, poderá ser feito o reconhecimento via exames de DNA. Nesses casos, é preciso que estejam presentes pelo menos o suposto pai e a criança ou adolescente para que seja colhido o material biológico de ambos, seja por sangue ou saliva.
Nos casos em que o suposto pai não aceitar comparecer ao evento ou recolher o material biológico, será aberto um procedimento extrajudicial para acompanhar a necessidade da criança ou adolescente.
A demanda é livre para os menores de idade, que serão atendidos através da genitora...Então, para ser atendido é preciso ter em mãos os seguintes documentos: Certidão de nascimento da criança ou do adolescente e identidade da genitora, além do endereço e telefone do suposto pai. Os dois últimos dados serão necessários para os casos em que não for possível o reconhecimento voluntário ou o recolhimento de material biológico.
O projeto Pai Legal busca garantir o nome do genitor na certidão de nascimento de crianças que ainda não têm a paternidade inserida formalmente no documento. Inicialmente, as unidades ministeriais fazem um levantamento prévio junto a escolas, para identificar crianças e adolescentes que não apresentam a filiação paterna na certidão de nascimento. A partir disso, é instaurado um procedimento extrajudicial. Nesse momento, as mães são convidadas a prestar esclarecimentos sobre a paternidade.
Em seguida, busca-se a identificação do suposto pai e a tentativa de reconhecimento voluntário ou a realização de exame de DNA, caso não seja reconhecido espontaneamente. Em situações mais complexas, pode ser necessário o ajuizamento de ação de investigação de paternidade.


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