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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Febre do Oropouche= Primeiro caso confirmado no RN

Confirmou a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), na quarta-feira 11, o registro do primeiro caso da febre Oropouche no RN... Envolvendo uma idosa residente em Parnamirim, região metropolitana de Natal no mês de agosto.
A mulher de 69 anos, já foi curada da doença e encontra-se bem de saúde. Até esta semana, o Rio Grande do Norte era o único estado do Nordeste sem ocorrências confirmadas da doença.O estado foi notificado com 17 casos suspeitos e conta com nove sendo investigados pela Sesap.
A febre do Oropouche é uma doença transmitida pelo inseto conhecido como maruim ou mosquito-pólvora (Culicoides paraensis). Por causa da predileção do mosquito por materiais orgânicos, a recomendação é que a população mantenha os quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico, além de usar roupas compridas e sapatos fechados em locais com muitos insetos. Alguns dos sintomas da doença são febre, dor de cabeça, musculares e atrás dos olhos.
O recomendado pelos especialistas é o repouso, hidratação e controle dos sintomas com medicamentos para febre e dor. Em casos mais severos, o acompanhamento médico torna-se necessário, principalmente para evitar complicações.
As medidas de prevenção são fundamentais para conter a disseminação da doença. É recomendado evitar áreas com alta concentração de mosquitos, usar roupas que cubram o corpo, aplicar repelentes e instalar telas em janelas e portas. Além disso, a limpeza de terrenos para evitar o acúmulo de matéria orgânica, que serve de criadouro para os mosquitos, é indispensável.
O surgimento da febre do Oropouche no RN gera preocupação, principalmente devido à dificuldade de controle da transmissão por mosquitos. O impacto da doença, embora em menor escala até o momento, já coloca o Brasil em alerta, com a disseminação rápida em diferentes estados. O RN agora se junta aos locais que enfrentam essa nova ameaça, devendo reforçar a necessidade de ações coordenadas para proteger a população e evitar que o número de casos cresça.

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