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terça-feira, 11 de junho de 2019

Ministério encomenda 1,2 mil doses de vacina contra difteria

O Ministério da Saúde teve de encomendar emergencialmente 1,2 mil doses de vacina para tratamento contra difteria de um laboratório internacional, por causa de problemas na produção do insumo pelo Instituto Butantã, único fabricante nacional. A baixa nos estoques do soro vem no momento em que a Venezuela vive um surto da doença e o Brasil registra, nos últimos três anos, sucessivas quedas nos índices de cobertura vacinal.
Desde o fim da década de 1990, a doença bacteriana que afeta principalmente amígdalas, faringe, laringe e nariz, podendo causar dificuldade de respirar, não exigiu alerta. Nos últimos cinco anos, por exemplo, foram apenas 32 casos no País.O esquema vacinal contra a difteria deve ser feito com três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e dois reforços (1 ano e 3 meses e 4 anos). O que muitos não sabem, porém, é que o imunizante exige reforços a cada dez anos até o fim da vida. Eles são feitos com a vacina dupla adulto. “Poucas pessoas vão buscar esses reforços. A maioria só descobre a vacina quando é exposto a algum risco e tem de tomar a de tétano, que é dada na mesma vacina”, diz Cunha. Ele explica que os adultos vacinados, que não tomaram o reforço, ainda estão parcialmente protegidos, mas não de forma ideal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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