O pagamento do abono salarial PIS/Pasep para os trabalhadores que atuaram com carteira assinada em 2022 deveria ter ocorrido neste ano, mas um atraso no calendário durante a pandemia fez com que ele fosse adiado. Assim, os últimos repasses contemplaram apenas quem trabalhou em 2021.
Embora tenham que esperar mais tempo para receber os recursos, os brasileiros não terão prejuízo no valor, já que o benefício é reajustado com base no valor do salário mínimo em vigência. Isso significa que se os depósitos ocorrerem em 2024, o abono será correspondente ao piso nacional em vigor no próximo ano.
Dessa forma o governo federal garante que não haja perda monetária para os trabalhadores, já que o mínimo é reajustado todos os anos para repor a inflação.
Também vale mencionar que existe a possibilidade de que os calendários sejam organizados de forma definitiva. Para isso, será necessária a liberação dupla do PIS/Pasep referentes aos anos de 2022 e 2023 no ano que vem.
Público e regras
O abono salarial PIS/Pasep paga até um salário mínimo (R$ 1.320 em 2023) por pessoa, sendo 1/12 do valor total por cada mês trabalhado no ano-base considerado para a apuração. O trabalhador deve cumprir as seguintes exigências para receber:Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias (consecutivos ou não) no ano-base;
Ter recebido em média até dois salários mínimos mensais no período;
Ter cadastro no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
Estar com os dados corretos na RAIS ou no e-Social.
O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal aos funcionários da iniciativa privada, enquanto o Pasep é liberado aos servidores públicos pelo Banco do Brasil.
Consulta e saque
A consulta do benefício pode ser feita no aplicativo Carteira de Trabalho Digital (disponível para Android e iOS) ou no portal Gov.br. Já o saque do abono salarial está disponível nos caixas eletrônicos dos bancos pagadores (Caixa e BB), e também nas agências lotéricas para beneficiários do PIS.
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