O tsunâmi de letra otimista e melodia convidativa tomou conta de rádios brasileiras e de outros países 36 anos atrás.
Eram tempos sem internet popularizada e, muito menos, redes sociais. Hoje, aos 60 anos, Caldas se diz orgulhoso e ao mesmo tempo surpreso com o retorno aos holofotes de Haja Amor, cantada, curtida e rebolada pela molecada da geração Z, de no máximo 25 anos, na internet e nas redes sociais.
Minha neta de 20 anos chegou para mim e disse: “Vô, tem uma música do senhor, das primeiras, que está estouraaaaaaaada nas redes sociais, principalmente no TikTok, entre adolescentes e jovens. Dê uma olhada”.
É mesmo? Qual?
Comecei a prestar atenção e passei a dar risadas. A música está provocando até mesmo um conflito positivo de gerações. O importante é que todo mundo está se divertindo.
Uma amiga chegou em casa e encontrou a filha de 6 anos cantando o refrão de Haja Amor. Perguntou para a criança: “Onde você aprendeu a cantar essa música?”. A menina: “No TikTok”. A amiga virou para a filha e disse: “Essa música é do meu tempo”. E a pequena mandou direto: “Do seu tempo não, do meu”. Então está provocando um conflito positivo de gerações. O importante é todo mundo se divertir.
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