O estudo foi publicado em maio na revista inglesa “The Lancet”, uma das principais da área médica e científica no mundo. Ele serviu de base para a OMS (Organização Mundial da Saúde) suspender os estudos sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19...Segundo a “The Lancet”, os autores foram incapazes de realizar uma auditoria independente nos dados fornecidos pela empresa Surgisphere, contratada para coletar os dados de hospitais sobre os pacientes. O estudo afirmava ter avaliado 96 mil pacientes, mas alguns hospitais não confirmaram os dados utilizados, segundo a imprensa inglesa.
Apesar de boa parte da comunidade médica e científica apontar não haver evidências de que a cloroquina ou a hidroxicloroquina possam trazer efeitos positivos e defender que outros estudos já mostraram isso, vários profissionais questionaram a metodologia da nova pesquisa e enviaram uma carta à “The Lancet” com críticas ao estudo. Após os questionamentos, os autores concluíram que “não podem mais garantir a veracidade das fontes primárias de dados”.
R7
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