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terça-feira, 29 de maio de 2018
Ministro elogia reformismo, mas votou contra reforma trabalhista
Na segunda-feira (28), o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, disse ao tomar posse que o governo do presidente Michel Temer será conhecido por ser o mais reformista "desde o advento da nova República". Fonseca foi nomeado discretamente por Temer depois de mais um mês de vacância da pasta, que era comandada pelo ministro Moreira Franco (Minas e Energia) até o início de abril. Sua escolha foi publicada no Diário Oficial na última sexta-feira (25), enquanto o governo concretava todos os esforços para conter a crise de abastecimento provocada pela paralisação de caminhoneiros no país. O novo ministro é deputado federal e comandava a bancada da Assembleia de Deus na Câmara até se tornar membro do Executivo. Depois da posse, Fonseca concedeu entrevista na qual afirmou que dará destaque ao desenvolvimento de ferrovias em sua gestão. Segundo ele, essa será uma prioridade nos próximos seis meses. Segundo ele, esse é um pedido de Temer, que solicitou que ele "olhasse com carinho" para a área. "Entendo que esse é um momento em que o Brasil está querendo discutir esse tema. Esse é um tema que vai, com certeza, pautar esses próximos dias", afirmou. A declaração de Fonseca ocorre em meio a uma crise de abastecimento provocada pela paralisação de caminhoneiros em todo o país, que já se estende pelo oitavo dia, apesar de o governo já ter cedido a diversos pontos da pauta de reivindicações da categoria. O novo ministro fez um discurso elogioso ao governo Temer. "Vossa Excelência, com certeza, passará para a história como presidente reformista que trouxe o Brasil de volta para os trilhos", completou. Sobre sua pasta, a definiu como uma das mais importantes da Esplanada. "Se a Casa Civil da Presidência é o coração do governo, certamente a Secretaria-Geral da Presidência é o pulmão." Ficam sob o comando da Secretaria-Geral o PPI, que cuida de privatizações, e a Secretaria de Comunicação, responsável pela estrutura de publicidade e comunicação do governo.
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