Por volta das 19h desta segunda (16), detentos do pavilhão 2 atearam fogo em pedaços de colchões, lançando-os para os corredores. Apesar disso, diz a Seap (Secretaria de Estado de Administração Prisional), os presos continuaram dentro das celas durante todo o tumulto.
A capacidade do presídio é de 1.163 vagas. Por razões de segurança, a secretaria não informa lotação de unidades específicas. A população carcerária sob custódia da Seap é de 60.776 presos. Nas 183 unidades, o percentual de presos provisórios está em torno de 50% -atualmente, a capacidade é de 32.758 vagas.
A secretaria disse ainda que o motim atingiu outros quatro pavilhões. A Polícia Militar informou que a Tropa de Choque entrou na penitenciária para controlar o motim, encerrado à 1h30 desta terça-feira (17). O Grupo de Intervenção Rápida e o Comando de Operações Especiais, ambos da Seap, também participaram da ação, com o apoio do Corpo de Bombeiros.
Durante a contenção, segundo a secretaria, oito presos sofreram escoriações e um agente teve um corte no supercílio. Depois do tumulto, a pasta disse ainda que foi realiza vistoria nas celas.Entre as reivindicações dos detentos estavam a melhoria do tratamento aos presos e aos familiares, além da saída do diretor do presídio, Rodrigo Machado. Com os rostos encobertos com panos vermelhos, os detentos chegaram a divulgar nas redes sociais um vídeo em que pediam a saída do diretor e ameaçavam realizar um massacre no presídio.
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