O próprio Obama era um presidente norte-americano branco em pele de negro, e foi tão belicista quanto Reagan e os Bush! Eu diria que Jimmy Carter foi mais negro do que Obama, muito mais humilde do que Kennedy, tão simpático quanto F. D. Hoosevelt, e tão sábio quanto Lincoln. Mas, ironicamente, Carter também foi o mais esquerdista, ou talvez o único, o que lhe rendeu acusações ser comunista - embora nem mesmo ele tenha posto fim ao embargo econômico de Cuba. Então, o que pensam, afinal? Virão aos milhares de todas as partes do Brasil para saudar e bajular o Presidente Biden quando nos visitar, assim como fizeram com o Obama, imaginando que ele fosse diferente, benévolo com seus inimigos, um anti-belicista magnânimo, quase um santo? Será que Joe Biden, mesmo com aquele jeito, irá mandar derrubar o muro que separa os sofisticados yankees dos esfomeados chicanos, ou por um fim às diferenças políticas com a "Ilha", abrir as portas para os dissidentes muçulmanos, tornar legal o sexo consentido entre crianças e adultos, e oferecer um preço melhor pela Amazônia? E os chineses? Será que agradará a seus eleitores e a um punhado de esquerdistas brasileiros, caso resolva botar o Tio Sam de quatro para Mao-Tse-Tung? O que será, será - como cantava Doris Day. A América sempre será a babá do mundo; uma babá linda, inteligente, esperta, forte, cara, e muito, muito perigosa.
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