A possibilidade de o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) julgar o habeas corpus de Antonio Palocci abriu a bolsa de apostas sobre o voto de cada ministro da Corte. Além dos de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que já firmaram posição sobre prisões temporárias e provisórias e decidiram pela libertação de vários réus, há insegurança sobre boa parte dos votos restantes.
Votariam pela manutenção da prisão de Palocci os ministros Rosa Weber, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso. São incertas as posições de Luiz Fux, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes.
Celso de Mello, por exemplo, votou pela libertação do pecuarista José Carlos Bumlai, mas não quis seguir a maioria da 2ª Turma do STF no caso de José Dirceu invocando, entre outras coisas, a “periculosidade”do petista e a “probabilidade, real e efetiva”, de ele continuar a praticar crimes. O magistrado poderia usar o mesmo raciocínio em relação a Palocci.
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