A combinação perversa de inflação alta, desemprego e crédito caro e escasso fará com que o consumo das famílias registre queda por dois anos seguidos, em 2015 e 2016, o que não se vê desde 1990 e 1991, quando o então presidente, Fernando Collor de Mello, confiscou a caderneta de poupança dos brasileiros.
Mas, com a inflação chegando aos 10%, as empresas demitindo sem parar e os juros médios do crediário atingindo 63,2% ao ano — o nível mais elevado desde 2011, início da série histórica do Banco Central —, as famílias tiveram que pisar fundo no freio no consumo. “Não dá para competir com uma inflação de 10%. E assumir dívidas, com o desemprego dando as caras, ficou arriscado demais, passou a ser um tiro no pé”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário